sábado, 25 de novembro de 2006

Fenómeno Floribella

Para quem não conhece a Floribella é um estranho ser que vive numa mansão de uns alemães e que é muito boazinha! Tudo começa quando uma pobre menina com sotaque do norte é contratada para trabalhar como ama numa casa onde vive uma família alemã. E até agora parece quase uma espécie de "música no coração", mas o melhor está para vir. Essa pobre criatura é uma gata borralheira que se apaixona por o dono da casa, o irmão mais velho da família, que é riquíssimo, loiro e de olhos azuis! Um príncipe portanto. Ou seja agora de repente a história assemelha-se mais com a cinderela. Só que não acaba aqui, essa linda e pobrezinha menina tem um grande coração e ajuda todos que lhe aparecem à frente, principalmente criancinhas. E segundo ela "é feliz porque é pobre". A história já está a virar um bocado para Madre Teresa de Calcutá. Contudo ainda há uma característica da personagem principal, a Flor, que é cantar maravilhosamente bem e encantar todas as crianças que a ouvem. Já vai remeter portanto para uma Ana Malhoa versão miniatura, mas tendo em conta as criancinhas talvez um bocadinho de Bibi à mistura, não sei digo eu. Concluímos que este fenómeno da televisão portuguesa é um completo plágio de muitas outras histórias e pessoas já existentes. Porém ainda há o pormenor de ser uma telenovela de origem argentina! O que quer dizer que a Ana Malhoa também é responsável pela desgraça de muitas dos jovens desse país. Mas afinal o que é isto? Que tipo de televisão se produz em Portugal? Para quem já está com a faca pronta para cortar os pulsos tenha calma por favor, sim porque ainda tenho uma cena ainda pior para vos dizer. Esta querida Floribella, para alem de já ter andado na minha escola, que eu ia jurar que tinha boa reputação, Escola Secundária Aurélia de Sousa, ainda enche espectáculos para dar autógrafos. Os famosos showtógrafos da Floribella. Por incrível que pareça arrasta mais crianças que o Bibi e o Carlos Cruz juntos, e fanáticos por musica de má qualidade que o Tony Carreira. E pronto agora sim, deixem a faca para cortar os pulsos e vão buscar a pistola à gaveta e se mesmo assim não for o suficiente liguem a televisão e quando aparecer o anúncio das “t-shirts para as meninas e para os meninos floribella, cuequinhas floribella, saia floribella, ténis da sorte floribella” acreditem que ninguém resiste!

sexta-feira, 24 de novembro de 2006

Inquéritos

A melhor maneira de reduzir o número de infectados com o VIH em Portugal é deixá-los morrer. Mais uma medida para salvar a saúde do país. Num tema relacionado, vamos passar ao post propriamente dito...

Inquéritos ou tractores? Eis a questão. Felizmente, um estudo paquistanês (ou indiano, nunca distingo) diz que são inquéritos. E é pena, porqe é mais agradável falar com um tractor do que com alguém a fazer inquéritos. Passo então a explicar o que se passa com os inquéritos.
É o seguinte: no dia que segue cada Lua nova, os inquiridores ajuntam-se numa rua movimentada, preparando a caça à resposta. Posicionam-se distribuindo-se por um espaço com maior passagem, cautelosamente vigiando as presas. Misturam-se com a multidão, disfarçam-se de transeuntes e encontram um alvo. Seguem-no e, subitamente, abatem-se sobre ele, disparando perguntas sobre perguntas. Indefeso, o inquirido sente-se encurralado e começa a responder às perguntas, esperando um bom final. "Sabe sobre o que é este inquérito?", "Tem avestruzes em casa?", "Usa lingerie feminina?": "Não", "Claro", "Há de outro tipo?". Terminadas as perguntas, o sujeito evade as tentativas de publicitação e corre para um sítio seguro, como uma sapataria ou um marco dos correios. Mas os inquiridores já procuram a próxima vítima. No entanto, a caça já está alerta, e evita agora todos aqueles com um papel na mão, abrindo um buraco na multidão que vagueia. Os inquiridores passam então a recorrer aos "Desesperados", as pessoas cuja única alegria na vida é serem escolhidas para um inquérito, passando infindáveis vezes em frente dos inquiridores. E assim se fazem os bolos de canela. =)


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sábado, 18 de novembro de 2006

Cafés indianos e afins

Quero aproveitar esta oportunidade para pôr fim ao boato de George W. Bush: ele não existe. Já está.
Ah, já agora, falava-vos de estabelecimentos comerciais de consumo de derivados de cafeína. Ou café. Ou confetis. Um desses dois. Adiante. Óntem passei por um café. Mais à frente entrei numa cafetaria. Fiz então a ronda às pastelarias e confeitarias da zona. Depois fui a uma orgia, mas pelos vistos não tem nada a ver com as outras –ias, por isso só fiquei um bocadinho. Mas o importante é que, à parte da palavra nos toldos, eram todas iguais, excepto uma pastelaria que calhou de ser um posto de correios camuflado. Mas os outros eram. E eu pergunto: “Mas o que raio se passa na Índia para vermos coisas destas?” É que já está na altura de 5000 anos de civilização simplificarem as indicações nas lojas. E agora, a conclusão que vai fazer de mim o salvador das finanças lusas: fazer um só tipo de toldo a dizer “Café”: como é uma palavra pequena, poupamos em tinta. É assim que se resolve o défice...=)

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segunda-feira, 6 de novembro de 2006

Roupa?

E porque é que os cigarros sao brancos? Pudiam ser cor-de-rosinha como o fugem vai ficar depois da votaçao. Assim os flamingos já se sentiriam mais à vontade para ter relaçoes sexuais com os elefantes. Isto porque as formigas deixariam de comer salsichas e estas já nao precisavam de andar aí pela rua a pedir e a arrumar carros. Mas isto tudo para falar sobre um problema que ocorre nos nossos dias: "para que serve a roupa?". E vocês dizem "daaaah. Para nao andarmos por aí nus." Ao que eu respondo "dahhh era muito mais intressante". Se nao vejamos, poupariamos imenso tempo e dinheiro. Nao precisavamos de gastar dinheiro a comprar roupa como é obvio, nem em revistas eróticas. E tempo... o tempo seria muito bem mais aproveitado. Nao haveria necessidade de andar tentar ver se a outra pessoa é boa, bem abonada, porque estaria tudo ali para ver. A vida seria muito mais livre e económica! Tambem lucraria com isto quem? Os psicólogos claro. Convenhamos que há pessoas que nao seriam muito agradáveis à vista desarmadas. Enquanto que outras seriam muito perturbadoras e causariam reacçoes bastante complexas quando as vissemos. O dia à dia sem roupa era muito mais cheia de vida e surpresa! E as clinicas de beleza muito mais ricas. Tenho dito....

domingo, 5 de novembro de 2006

E se o planeta Terra se chamasse Cone?

Já alguma vez imaginaram como seria um mundo sem gelados?... Até choro, só de imaginar...NNAAAAAAOOOO!!!!!ufa!, foi só um pesadelo.. O mundo sem gelados seria o caos civilizacional! A pura anarquia no mundo gastronómico! Resumindo, seria mau.

Após esta aula grátis de imaginaçao, terao que se dirigir à recepçao para comprar a Lição nº2.

Lição nº2 ( 14.99€ )

Como seria um mundo chamado Cone? Provavelmente, nós humanos, seriamos lambidos até á morte por gelados de 15metros. Nem consigo pensar como seria eu estar numa Humanoteria e chegar um gelado de limão e pedir "Boa tarde, queria um humano de 2 sabores. Nigeriano e Chinês." Isto sim, seria deveras desagradável. Desagradável porque os Nigerianos vivem num calor imenso e devem ter um odor bastante característico. Blargh!!
Agora que pensei melhor, a ideia de ser lambido até à morte deve agradar a bastante gente, principalmente mulheres, mas eu não vou entar por aí porque a gente já sabe o quanto elas se queixam por causa do cabelo estar molhado e tal e coiso...pronto!
MELHOR AINDA!!: Um geladinho pequenino de apenas 10metros a deixar escorrer um humano queixo abaixo e a sujar a bolacha toda k estava a vestir. Depois vinha a Mãe Gelado e tirava o humano da mão do piqueno alegando (nao posso ver mais notícias, eles repetem esta palavra pelo menos 50 vezes em 1 hora) que ele nao sabia comer e ia deitar o humano ao lixo. Uma visão assustadora.

Depois de lerem isto, espero que comecem a pensar melhor no que fazer em relaçao aos gelados.

A minha conclusão é que devemos come-los o mais depressa que conseguimos, assim nao lhes daremos oportunidade de conquistar o mundo juntamente com os pinguins.

sexta-feira, 3 de novembro de 2006

O Fumador de Erva

Eu nunca fumei erva
Mas é como se fumasse
Minha alma é como um arrumador
Conhece erva e polén
E anda pela mão dos traficantes
A comprar e a vender
Toda a paz que a erva traz
Vem fumá-la a meu lado

Mas eu fico ganzado e perco a graça
Para a nossa grande desgraça
Quando se acaba a erva no fundo da planície
E se sente a ressaca na entrada da noite
Como uma borboleta pela janela.
Mas a minha ressaca é sossego
Porque a erva é das boas
E é o que deve estar no meu bolso
Quando já passa o efeito
E as narinas já não podem com os pozinhos.

Com um ruído de sirenes
Para alem da curva da estrada,
Os bófias estão contentes.
Só tenho pena de saber que eles estão contentes,
Porque, se não soubesse,
Em vez de ir para a prisão levar
Iria para o bairro traficar.

Não fumar incomoda como ressacar à chuva
Quando a erva escassa e a vontade aumenta.

Não tenho bens nem dinheiro.
Ser drogado não é uma ambição minha.
É a minha maneira de estar bem.

E se desejo às vezes,
Por delirar, ser um cordeirinho
(Ou ser um rebanho todo
Para andar espalhado por toda a encosta
A apanhar erva da boa e ser assim muito feliz),
É só porque sinto o que fumo ao pôr do sol,
Ou quando uma nuvem de fumo passa
E corre um silêncio pela erva fora.

Quando me sento a fumar
Ou, passeando pelos caminhos ou pelos atalhos,
Fumo erva em mortalha king-size,
Sinto a naifa na mão
E vejo uma cicatriz em mim
No cimo dum devaneio,
Fumo a minha erva e alucino completamente,
Ou alucino completamente e fumo a minha erva
E sorrindo vagamente como quem não compreende o que se diz
E quer fingir que compreende.

Saúdo todos os que me comprarem,
Tirando-lhes cada cêntimo
Quando me vêem à minha porta
Mal o carregamento chega
Saúdo-os e vendo-lhes rena
E pasta, quando a pasta é precisa,
E que eu a tenha
Ao pé da pistola carregada
Uma naifa afiada
Onde se vê, lendo na lâmina.
E ao lerem o sangue a escorrer pensem
Que não sou qualquer traficante –
Por exemplo, o bairro antigo
Onde o pessoal consome com maior vontade
Sentam-se e ressacam no chão, cansados de fumar,
E limpam cada linha de pó
Com as narinas já inflamadas.

E depois de Pessoa ortónimo um dos heterónimos. Baseado no poema “O guardador de rebanhos” de Alberto Caeiro.

quinta-feira, 2 de novembro de 2006

Horóscopo para Totós

Quase toda a gente já leu o horóscopo nos jornais, ou revistas, ou até na TV, num daqueles programas para velhos que dá de manhã. Quem é leitor assíduo desses monstros de letras, sabe perfeitamente que muitas das frases aparecem repetidas passado um certo tempo. E depois desta observação feita durante vários anos a ler 1 horóscopo por decada, descobri a fórmula para ser vidente em 3 tempos:

Vamos construir um horóscopo semanal para cada signo:

1º escrever 10 frases positivas e 10 negativas para cada um dos assuntos: amor, dinheiro, saúde;

2º pôr cada cada assunto numa tijela e ir tirando uma frase de cada uma para cada signo. Acabando assim por tirar 3 frases de assuntos diferentes para cada signo;

3º escrever as frases no jornal, rir-se na cara dos editores que compram aquilo e rezar para que as pessoas acreditem (desculpem, mas tive que por 3 pontos num só. Tinha que cumprir os 3 tempos da fórmula)


E assim acaba o meu pequeno e simples curso que ensina como enganar biliões de pessoas por dia e em todo o mundo. Espero que ninguém me roube a ideia ou terei os meus tostões desviados para as mãos erradas.
Também gostaria de aproveitar esta oportunidade para dizer que tenciono conquistar o mundo e arredores em breve. Por isso, homens do mundo (gays, travestis, transexuais e gordas de bigode icluidos), façam as malas. Esta será a única maneira de saber se o que me dizem é verdade: "NEM QUE SEJAS O ÚLTIMO HOMEM NA TERRA!!!" (seguido de um pontapé nos tomates)