sexta-feira, 24 de novembro de 2006

Inquéritos

A melhor maneira de reduzir o número de infectados com o VIH em Portugal é deixá-los morrer. Mais uma medida para salvar a saúde do país. Num tema relacionado, vamos passar ao post propriamente dito...

Inquéritos ou tractores? Eis a questão. Felizmente, um estudo paquistanês (ou indiano, nunca distingo) diz que são inquéritos. E é pena, porqe é mais agradável falar com um tractor do que com alguém a fazer inquéritos. Passo então a explicar o que se passa com os inquéritos.
É o seguinte: no dia que segue cada Lua nova, os inquiridores ajuntam-se numa rua movimentada, preparando a caça à resposta. Posicionam-se distribuindo-se por um espaço com maior passagem, cautelosamente vigiando as presas. Misturam-se com a multidão, disfarçam-se de transeuntes e encontram um alvo. Seguem-no e, subitamente, abatem-se sobre ele, disparando perguntas sobre perguntas. Indefeso, o inquirido sente-se encurralado e começa a responder às perguntas, esperando um bom final. "Sabe sobre o que é este inquérito?", "Tem avestruzes em casa?", "Usa lingerie feminina?": "Não", "Claro", "Há de outro tipo?". Terminadas as perguntas, o sujeito evade as tentativas de publicitação e corre para um sítio seguro, como uma sapataria ou um marco dos correios. Mas os inquiridores já procuram a próxima vítima. No entanto, a caça já está alerta, e evita agora todos aqueles com um papel na mão, abrindo um buraco na multidão que vagueia. Os inquiridores passam então a recorrer aos "Desesperados", as pessoas cuja única alegria na vida é serem escolhidas para um inquérito, passando infindáveis vezes em frente dos inquiridores. E assim se fazem os bolos de canela. =)


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