sábado, 19 de maio de 2007

Eu conservo, tu conservas, eles conservam, todos nós conservamos

Pois é, meus amigos, o Fugem fez um ano de existência. Os pais com filhos menores de trinta e dois anos e que querem impedi-los de ver este blog, carreguem aqui. Mas lembrem-se que a responsabilidade é vossa, e que eu não vos obriguei a nada...
Voltando ao assunto inicial, o Fugem fez anos! Do que vou eu falar, perguntam vós? Sexo parece-me a única resposta sensível, mas fica para outra altura. Talvez num futuro podcast (eu sempre disse que a Danixita ainda nos seria útil), quem sabe? Agora vamos falar de algo mais picante: Conservadores. Não se preocupem que o sexo ainda vai entrar por aí adentro, no meio do texto, de certeza....
Eu acho que a primeira coisa a dizer dos conservadores é a sua extraordinária devoção a um homem que morreu à dois mil anos. Aos que morrem hoje em dia nem tanto, mas àquele homem, é inegável. Até costumam ter bonequinhos da cena da morte dele em casa. Pena é não serem articuláveis. Para mim, essa é uma vergonhosa falha da parte da indústria de merchandising. Mais alguém quer fazer uma petição para que se façam bonequinhos articulados com a cena da morte do homem? Um set completo, talvez? Vendia-se tipo água no deserto, na Páscoa...
Outra característica enternecedora dos conservadores é a sua absoluta confiança na autoridade. Acho que tem algo a ver com a facilidade de se subornar uma pessoa num cargo de autoridade, mas talvez a sua falta de neurónios tenha algo a ver com isso, também... Ou talvez eles gostem simplesmente de ser ludibriados, quem sabe?
A sua relação com o sexo (eu disse!) é também fascinante. Não sei se será porque a religião católica é muito severa com o sexo, mas eles não conseguem ter relações com as mulheres, ou companheiras. Normalmente preferem ir, digamos, à rua, para satisfazer essa necessidade. Há, até, padres que aconselham sobre as melhores zonas. Aliás, não vos parece que os chulos deviam pagar uma quota a esses padres? Será que já pagam?...
Mas não há nada que se compare a uma mulher conservadora! Procurando avidamente as fofocas das revistas cor-de-rosa, engordando a ver as suas telenovelas, obedecendo ao homem da casa numa estranha e perturbante relação feudal, recusando-se a pensar no que quer que seja e fazendo os possíveis por ver os padres pelo menos quatro vezes por semana, essas mulheres são únicas. De tal maneira únicas, que eu prefiro não me aproximar delas, de forma a mantê-las puras. E de me manter são, também, mas pronto...
Que querem que vos diga?! Gosto de raparigas com cérebro e atitude...
Ah, e já agora, eles são capazes de vos dizer que com um Salazar (aparentemente, sempre há duas, ou mais pessoas iguais), este blog não existiria. Eu compreendo que é uma proposta tentadora, mas pensem que com Salazar ainda tinhamos que ir para a cama com as conservadoras/es... Mudaram de ideias, não é?
Enfim, são apenas algumas das características mais agradáveis dessa espécie, os conservadores. Uma espécie que luta com unhas e dentes pela sobrevivência, mantendo-se estranhamente longe da extinção. Demasiado longe, talvez...

P.S.: Perdi.