sábado, 21 de agosto de 2010

Férias

Como toda a gente sabe, mês de Agosto, mês de férias. Portantos! Fica complicado arranjar tempo para escrever. No entanto, venho-me por este meio anunciar que foi a última vez que assinei como PT. Ao longo dos últimos 10 anos têm-me chamado sempre de PT e ainda por cima nunca gostei muito do nome e tal. Até porque parece muito comum, visto aparecer nas notícias quase todos os dias. A partir de agora assinarei como 'El Lhorca'!!! Desta forma, estarei a prestar homenagem aos meus antepassados mexicanos. Espero que com a minha nova identidade, vos traga momentos de maior prazer. Algo que apenas um mexicano com uma chimichanga sabe fazer ;)

Divirtam-se e até setembro onde vos irei contar mais peripécias da minha nova personalidade.

El Lhorca

domingo, 1 de agosto de 2010

Guaxinim

Estou devidamente convencido de que a minha recente incursão no Facebook trará muitos e belíssimos momentos de inspiração a este blog. Porque é que não posso não gostar de alguma coisa? Toda a gente gosta disto e daquilo, porque é que eu não posso não gostar? Acho esta unilateralidade na expressão da aprovação pessoal preocupante, e assim que descobrir como se faz um motim no Facebook emendarei a situção. A julgar pela quantidade de idiotices que se posta por lá (o Facebook tem um índice de merda per capita quase tão alto como o deste blog) surpreende-me que nunca ninguém se tenha insurgido contra este positivismo com que obrigam as massas a enfrentar a natureza humana. Além disso, há coisas que pedem para serem não gostadas. Tipo a ESE. Não me ocorre mais nenhuma, mas, em minha defesa, vale a pena lembrar que deixei a barra muito baixa com o primeiro exemplo de que me lembrei.
Não me deixarei distrair pela omnichata influência das redes sociais: estou aqui para dizer mal de alguma coisa. O que vai ser hoje? Empregos parvos. Há-os de todas as formas, hoje só tenho tempo de abordar um deles: comentadores desportivos. Não são todos, e eis que me explico. Tomando como exemplo um jogo de futebol, há sempre 2 comentadores. Medo da solidão? Companheirismo homoerótico? É incerto, mas o que se torna óbvio em bem menos de poucochinhos minutos de jogo, é que um deles é completamente dispensável. Enquanto um relata, de facto, o jogo e o que se passa no campo, o outro (que será aqui chamado de Outro(com maiúscula(no O))) intervém de 10 em 10 minutos com elaborações teóricas sobre a razão pela qual ainda não foi formada uma Boy Band de vuvuzelas. O comentador principal já é, por si só, no máximo pouco desejável, já que é um jogo NUM ECRÃ COM SEQUÊNCIAS MUITO RÁPIDAS DE IMAGENS QUE NOS PERMITEM VISUALIZAR O QUE SE PASSA NO CAMPO. Eu tenho um rádio, obrigado. O companheiro é a desculpa para não se poder cortar no orçamento da cobertura desportiva (porque 3 nos livre de deixarem as pessoas assistirem ao jogo sem saberem qual a opinião do ilustríssimo).
Por falar em cobertura desportiva, já alguém viu a cobertura duma corrida de 100m? Ridículo. E, por conseguinte, hilariante. O comentador elabora um discurso com cerca de 15 minutos de duração para a apresentação dos corredores, passando depois a comentar em directo a corrida em si (vocês sabem, aquela parte com conteúdo útil) que dura 10s. Aquece-nos por dentro ver o senhor desesperado por enfiar o máximo de palavras que consegue naqueles 10 segundos para tentar fingir que o trabalho dele faz mais sentido do que as Navegantes da Lua. E podiam ser 10 segundos de destreza mental e estratégia planeada, mas (choque!) são 10 segundos de gente a correr. Muito muito rápido. O desporto em si também é um tanto ou quanto atarantado, mas deixemos isso para outro dia, agora estamos a humilhar o comentador.

(\__/)
(='.'=)
(")_(")
 O Grotsky já foi campeão olímpico em vários tipos de provas de velocidade. Mas, para ser justo, os adversários eram todos tartarugas que acreditaram na fábula.